domingo, 18 de outubro de 2009

HAYAHAYÁ!

Fujiya & Miyagi é uma banda inglesa formada em Brighton no ano 2000. A origem do nome da banda veio do personagem do filme Karate Kid e de uma marca de um toca discos.
Eles se consideram fortemente influenciados por bandas de krautrock dos anos 70, como Can e Neu! e também por artistas eletronicos do início dos anos 90, como Aphex Twin, Brian Eno e Kraftwerk.
Eu tenho uma relação estranha com essa banda, eu precisei de tempo pra começar a gostar dela... enfrentar alguns preconceitos, e hoje, eu gosto bastante desse som.
Sem contar que os videoclips deles são incríveis!
Espero que gostem!
adiós!



Qual você considera o ponto de virada na sua carreira?
Acho que foi com o lançamento de Transparent Things. Começamos a receber resenhas positivas em blogs e sites como o Pitchfork, e aí começamos a fazer mais shows e receber uma resposta maior do público. Esse tipo de publicação realmente impulsiona novos artistas e faz a diferença na música hoje em dia.

Vocês participaram da criação do clipe de "Ankle Injuries"??
O conceito foi elaborado pelo diretor do vídeo, Wade Shotter, nós apenas gostamos muito e demos o OK. Mas toda a idéia foi de Wader.

Vocês se dizem influenciados pela música eletrônica produzida na década de 90. E hoje, ainda ouvem esse tipo de música?
Nem tanto. Naquela época gostávamos muito de coisas da Warp como Aphex Twin e Squarepusher. Hoje ouço soul e coisas mais antigas dos anos 60. Acho que o Steve está mais ligado à música eletrônica hoje em dia.

Vocês já tocaram em algum evento gratuito como o que vocês vão participar aqui no Brasil?
Tocamos uma vez em um evento gratuito em Nova York para 50 mil pessoas. Eu gostei da experiência, havia pessoas bem diversas e todos pareciam felizes de estarem assistindo aos shows sem precisarem pagar nada por eles.

Quais seus próximos planos?
Terminamos o nosso novo álbum na semana passada. Ele vai se chamar Light Bulbs, então devemos tocar material novo e músicas do Transparent Things em nosso show no Brasil. Estamos com um novo baterista também, chamado Lee Adams, que participará de nossas próximas apresentações.
rrraul






Imagine that Fujiya & Miyagi are mask-wearing technicians dissecting music, keen to magnify particles of sound to create a pulsing antidote to the ordinary. They speak in tongues, using language as a rhythm, picking words that sound good, rhyming ‘jigsaws’ with ‘carnivores’.
Their songs are incisive snapshots of real lives that make household appliances sound threatening. They are steeped in vintage music from evocative krautrock to deep soul, with wafts of early Human League synth, Floydian Englishness and the throbbing groove of Tom Tom Club, all filtered for modern times.
In total, Fujiya & Miyagi don’t really sound like anything. Instead, they sound like everything condensed into perfectly arranged three minute chunks of infectious pop music, a strange hybrid of James Brown on Valium and Wire gone pop. Or maybe Serge "Gainsbourg with a PhD in electronics backed by David Byrne’s Eno-produced scratchy guitar mixed by MF Doom. It’s Darwinism gone mad.
Formed in 2000 as an electronic duo of David Best (guitars and vocals) and Steve Lewis (synths, beats, programming), they released Electro Karaoke In The Negative Style two years later, a minimal electronic set it hangs eerily on Best’s distinctive whispered vocal. Adding bass player Matt Hainsby in 2004, they released a series of ten inch EPs that took them to the hearts of fanzineland. Gathered together these parables of personal injury, both physical and mental, made up three quarters of the well-received (Pitchfork, NME, MOJO, etc) album Transparent Things in 2006. Named after a Nabokov brain dump on the relationship between the past and the present. It sums them up.
A Regal seven-inch, Uh, further concentrated their sound. A set of vocal ticks, a funky bass and a storyline about a relationship as prickly as two porcupines, it made small talk sound sinister over an infectious groove. It was the perfect set up for their third album, Light Bulbs – imagine 11 classic ideas clicking on above your head, now with real drums in places, courtesy of Lee Adams, and the picture is complete.
Fujiya & Miyagi stay away from lyrical themes that have been done to death. Using old synths to punctuate their beautifully-observed anecdotes on romantic triumphs and disasters, heroes and villains and the world at large, their rhythms palpitate to produce modern symphonies like no-one else. Light Bulbs is a journey littered with fragmented images, anecdotes from the sublime to the ridiculous, blurry stories that you feel you shouldn’t have overheard. Each track an aural contamination set to itch your inner ear every waking moment.
“I’ll never be Big Maybelle,” says David Best of his unique singing style. True, but as a stylist fronting a band inspired by their evolution, plundering the past but set in the future, Fujiya & Miyagi’s Light Bulbs carves a niche of its own. This is truly contagious music, a completely unique take on modern pop music that’s completely their own.
-Dave Henderson, Summer 2008


Fujiya & Miyagi - Lightbulbs (2008)
http://www.megaupload.com/?d=6TQJL86U

Fujiya & Miyagi - Transparent Things (2006)
http://www.mediafire.com/download.php?mmzxzmdmng5

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