segunda-feira, 5 de outubro de 2009

a magia da cerveja

Foals é uma banda britânica incrível que consegue como poucas, chamar a atenção tanto pelo ritmo dançante quanto pelas letras e pelo experimentalismo.
Eles tem apenas um disco que foi lançado no finalzinho de 2008 e alguns singles.
É estranho, pq eu tenho esse disco faz tempo, e só esse mes que ele realmente me pegou pelas pernas e me sacudiu. Vai entender né!?
Essa aqui é minha música preferida deles, espero que voces gostem!
;D


Aqui vai uma entrevista bem bacana da época que eles vieram ao Brasil:
Dizem que grupos como vocês e os Battles fazem parte de uma onda chamada de "rock matemático", o math rock. Você concorda?

Não, não tem nada a ver. Sei o que querem dizer quando usam esse rótulo, mas eu considero isso apenas uma piada. Nós tentamos tocar pop rock, que é o oposto do que consideram math rock. Acham que um som que soe estranho, bizarro, pode ser definido assim. Mas talvez, se quiserem um rótulo para a gente, o mais adequado seja pós-rock. Somos amigos do pessoal do Battles, mas nós fazemos pop music, e o que eles fazem se aproxima mais de conceito de live art.


Bom, há também aquilo que se convencionou chamar de new rave, que inclui bandas como Klaxons e New Pony Club. Você gosta?

Não é do meu gosto pessoal. Ouço muita coisa, e não de um gênero só. Gosto muito da old school, do krautrock de bandas como Can.


De vez em quando, volta à tona a idéia de que o rock britânico se divide em experimental, e aí estaria o Radiohead, e o som de pulsão primal, e aí estaria o Oasis. Vocês ficam de que lado?

Essa coisa me lembra a imagem de um cachorro procurando uma presa perdida na mata. É a indústria em busca de seu rabo perdido. A indústria britânica de música vive de vender essas polarizações. O mainstream busca isso para sobreviver. Radiohead é uma exceção, eles mudam conforme o tempo passa, não se fixam em rótulos. A indústria não apóia o que é mais ousado. O que vejo é uma predominância de bandas que soam exatamente iguais às de 20 anos atrás. E até se vestem e cheiram como aquelas bandas de 20 anos atrás. Parecem cadáveres reanimados. As bandas do passado que eu admiro, como o Cure, tentam ir adiante. A verdadeira questão hoje é separar o que é real do que é irreal.


Seu pai era grego, não? Você se julga influenciado por essa cultura paterna?

Sim, meu pai veio da Grécia nos anos 60. De certa forma eu me sinto conectado, gosto do som de alguma música folk da Grécia, tenho curiosidade pelos instrumentos típicos. Mas meu pai e minha mãe não ouviam música folclórica. Eles ouviam Jimi Hendrix e Led Zeppelin, como qualquer jovem de suas idades, então não tenho nostalgia de coisas que não conheço.


Tem uma música chamada Cassius no seu disco. Alguma conexão com a banda francesa?

Nenhuma. É mais como um personagem, todo o disco é composto com diferentes personagens. Essa música fala de conspiração e julgamento, mas não tem nada a ver com a onda francesa.


O que sabem sobre o Brasil?

Não muito. Conheço a capoeira, tenho amigos que jogam a capoeira na escola. Já ouvi também o Cansei de Ser Sexy. Não é minha preferência, mas eu entendo e compreendo o som. No mais, espero que o Brasil seja o contrário de minha chuvosa terra, que seja colorido e alegre. Teremos 4 dias de folga e tenho um amigo no Brasil. Ele pretende nos mostrar alguma coisa de São Paulo. O Bloc Party também vai estar aí e nós somos amigos, vamos tentar fazer algumas coisas juntos.

Jornal da Tarde




Foals - Antidotes (2008)
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Foals - Antidotes (Special Edition) (2008)
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Foals - Complete B-Side Collection (2009)
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